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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Povoamento

 

Ruy Belo
.
No teu amor por mim há uma rua que começa
nem árvores, nem casas existiam
antes que tu tivesses palavras
e todo eu fosse um coração para elas
Invento-te e o céu azula-se sobre esta
triste condição de ter de receber
dos choupos onde cantam
os impossíveis pássaros
a nova primavera.
Tocam sinos e levantam voo
todos os cuidados
Ó meu amor nem minha mãe
tinha assim um regaço
como este dia tem
E eu chego e sento-me ao lado
da primavera
 
 
 

3 comentários:

fatima disse...

Tao lindoooooooooooooooo!!!!!!!!!!Invento-te e o céu azula-se sobre esta
triste condição de ter de receber
dos choupos onde cantam
os impossíveis pássaros
a nova primavera............Beijo

Unknown disse...



Querido CONDE:

Por vezes a ALMA,fica DESERTA...DESPOVOADA....e é preciso percorrê-la ....até que cheguem as palavras do Poeta...e é quando tudo renasce...num novo ressurgir de Vida e de Sentir....
que "me sento ao lado da Primavera"...

beijo



Unknown disse...



Querido Conde!

Por vezes a Alma fica DESERTA....DESPOVOADA....e é preciso percorrê-la...atè que cheguem as Pavras do Poeta....
e é quando tudo renasce...(a VIDA e o Sentir)....
que "me sento ao lado da Primavera"...

beijo