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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

ÚLTIMO CANTO



Na pálida escassez do Sol poente,
vejo a tua face no horizonte ainda infinda
....e as coisas que falo comigo, dizem:
“Talvez não fosse eu, assim tão amada.”
“Talvez não te fosse eu, assim tão querida.”

Mas por trás da janela do meu quarto embaciada,
de tanto desejar a tua vinda,
... ...não há forma, não há dúvida que te esqueça,
ou que me faça ser assim p`ra toda a vida.


Já na luz improvisada que rasga a noite,
escrevo mais que um grito e nada importa
…a certeza que abandonaste os meus sinais,
é o amor, que me deixa para sempre...
e quase morta...

Raquel Calvete



1 comentário:

fatima disse...

Da minha mana Raquel Calvete Pereira,gosto do que escreve....beijinhos Conde.......