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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

De : fernando Pessoa


Tenho uma espécie de dever de sonhar sempre, pois, não sendo mais, nem querendo ser mais, que um espectador de mim mesmo, tenho que ter o melhor espectáculo que posso. Assim me construo a ouro e sedas, em salas supostas, palco falso, cenário antigo, sonho criado entre jogos de luzes brandas e músicas invisíveis.


Fernando Pessoa
in Livro do Desassossego


Fábrica de Escrita
Foto: Tenho uma espécie de dever de sonhar sempre, pois, não sendo mais, nem querendo ser mais, que um espectador de mim mesmo, tenho que ter o melhor espectáculo que posso. Assim me construo a ouro e sedas, em salas supostas, palco falso, cenário antigo, sonho criado entre jogos de luzes brandas e músicas invisíveis.





Fernando Pessoa 

in Livro do Desassossego



Fábrica de Escrita
  

1 comentário:

Unknown disse...

Olá!!!

Lúcida esta percepção- de Fernando Pessoa- do quanto somos atores,no palco da vida...

porém

.....Passar pelo camarim....

.....retirar a máscara .....

....Despir o personagem...

... olhar no espelho...

.... é Imperativo....

....Para que possamos( re )conhecer a

....nossa verdadeira IDENTIDADE!!!!!

Beijos ,Querido Conde .