Tenho
uma espécie de dever de sonhar sempre, pois, não sendo mais, nem
querendo ser mais, que um espectador de mim mesmo, tenho que ter o
melhor espectáculo que posso. Assim me construo a ouro e sedas, em salas
supostas, palco falso, cenário antigo, sonho criado entre jogos de
luzes brandas e músicas invisíveis.
Fernando Pessoa
in Livro do Desassossego
Fábrica de Escrita
Fernando Pessoa
in Livro do Desassossego
Fábrica de Escrita
1 comentário:
Olá!!!
Lúcida esta percepção- de Fernando Pessoa- do quanto somos atores,no palco da vida...
porém
.....Passar pelo camarim....
.....retirar a máscara .....
....Despir o personagem...
... olhar no espelho...
.... é Imperativo....
....Para que possamos( re )conhecer a
....nossa verdadeira IDENTIDADE!!!!!
Beijos ,Querido Conde .
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