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domingo, 31 de julho de 2011

De :loy Sánchez Rosillo



Cuerpo dormido

Eloy Sánchez Rosillo

A veces recuerdo la tibieza de aquellos días,
la gracia de aquel cuerpo dormido,
la blancura del lecho en un rincón del cuarto,
el libro abandonado, entreabierto,
la lámpara sumisa, la ventana,
el sonido lejano de la lluvia,
los lentos rumores de la noche.
y pienso entonces que fue hermosa la vida,
y acaricio en mi pecho las heridas del tiempo.

25 de agosto de 1975

Corpo adormecido

Às vezes eu me recordo do calor daqueles dias
a graça daquele corpo adormecido
a brancura do leito num canto do quarto,
o livro abandonado, entreaberto,
a lâmpada submissa, a janela,
o som distante da chuva,
os lentos rumores da noite.
e penso, então, que foi formosa a vida,
e acaricio em meu peito as feridas do tempo.

1 comentário:

Nina Pilar disse...

este teu terno olhar pra quem amas é lindo...

ps. e o amor não pode colocar ninguém em risco, só machuca, só faz mal, se não for amor, o amor é a melhor coisa da vida, seja de quem for e seja lá como for...não importa como e de quem, importa sim, que viva-se não por ele somente, mas pra ele tbem.e eternamente. o amor por si em nós perpetua-se.

beijo querido, sempre a mim, emocionas...

tenha uma linda noite e uma fantástica semana...