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domingo, 18 de julho de 2010

de : Enrique Jaramillo Levi




Barco a la deriva

Enrique Jaramillo Levi

Hay que salvar la nave,
su tripulación,
el cargamento.
Sálvala tú que sabes el oficio,
que puedes tranquilizar el desorden
de las máquinas y el fragor de las olas
con el simple roce de tus dedos,
con el bálsamo de una sonrisa.
No permitas que naufrague
este terco barco a la deriva.
Ofrécele al final tu puerto,
condúcelo
a su muelle húmedo,
y verás cómo se aquieta
este incendio voraz
que me consume.

Barco à deriva

Temos de salvar o navio,
sua tripulação,
e o carregamento.
Salva tu que conheces o ofício,
que podes tranquilizar a desordem
das máquinas e o fragor das ondas
com o simples toque de teus dedos,
com o bálsamo de um sorriso.
Não permita que naufrague
este singelo barco à deriva.
Ofereça-lhe ao final teu porto
leva-o
a tua doca
e verás como se acalma
este incêndio voraz
que me consome.

2 comentários:

Feiticeira disse...

Jamais se deve abandonar um barco sem tentar salva-lo, com certeza que por vezes é a mulher quem pode, com seu "jeitinho" colocar a embarcação novemente no rumo

Beijinhos, boa semana

SonsDaAlma disse...

Lindissimo poema!
Apelo aflito que seguramente chegará ao seu destino!
Abraço