A SOLIDÃO É UMA FERA
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É quase ontem em mim
Quando não sei de ti.Temo olhar no espelho
Os cabelos brancos,
Os dedos, inúteis .
Os braços, o peito, como o olhar, vazios,
Depois de tanto tempo
Sem finalidade.
Escondo o sabor amargo da saudade,
O tremor dos lábios,
A solidão dos dias sem movimento
Que cabem num poema também lento,
Triste lamento.
A pouca fé que resta
Lembra da festa,
Do prazer, do sexo glorioso,
Que ficou para trás.
E tudo, hoje, tem um gosto insípido de nunca mais.
1 comentário:
Perdoe-me mas nunca é uma palavra que não deveria existir, afinal jamais sabemos o dia de amanhã
Bons sonhos, beijinhos
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