Este frio que me penetra na almaEsta lucidez amargaEste Outono tristePessoas com o rosto cerradoParece que tudo fica mais negroOlho em volta e vejo anónimosNo ritual da manhãA beber o caféSaem apressados para o trabalho.Passam as horas,Voltam como autómatos para casaJantam, vêem televisão, deitam-se…No dia seguinte tudo se repeteOnde estão os afectos?Onde está o calor humano?Cada vez há mais solidão.Não se vive, vegeta-se…
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