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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

O deserto onírico



Quando a minha jornada é um deserto,
à noite revejo-me nas areias do Egipto,
e desfila a minha vida, de perfil.

Existo, mas não ponho nem disponho
e acordo aflito,
porque afinal, feito matéria de sonho,
sinto-me breve,
vago,
e mesmo desperto, muito frágil.

Poema:Manuel Filipe

Foto:João Pedro Sousa

3 comentários:

Feiticeira disse...

Lindo poema
Mas este não és tu
Afinal, es forte e cheio de coragem

Beijinhos, lindos sonhos

Inês disse...

Lindo
Intenso
Óptimo para ler logo pela manhã...

Beijo *

Feiticeira disse...

Passando para lhe desejar boa noite, deixar-te um beijinho e pedir um poema mais alegre, mais quente, mais..... parecido com vc

Beijinhosssss