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sexta-feira, 25 de agosto de 2023

Luís Miguel Nava

 

O azul do mar desprende-se da água. 
Dos ossos que cravei na realidade, onde pensava 
que o mar se sustivesse e da qual sempre 
supus também que o mar se alimentasse (de tal forma 
por vezes o sentimos 
encher-se de realismo), nem um só, mesmo pintado, 
subsiste agora 
que o tempo tudo apaga à minha volta.


Luís Miguel Nava






1 comentário:

mariferrot disse...

Chegada a altura e na vez certa tudo se apaga com com o tempo, menos a historia que cada um se propõe contar !!!...


Beijo Conde