Mário Cesariny
Põe-me as mãos no sexo,
Beija-me na coxa,
Abre-me no plexo,
Uma ferida roxa.
Eu não sei porquê,
Meu dês d'onde venho,
Sou o ser que vê
Só o seu tamanho.
Põe a tua mão
Num laço sem fim,
E chega ao desvão,
Abre-o para mim.
Mário Cesariny
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