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segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Hamilton Ramos Afonso

 Sei de uma alma

*

*
Sei de uma alma,
gémea da minha,
que se desnudou
completamente
dando a conhecer à minha
os elos do laço
que a une à minha,
em tarde de pura magia
junto a um rio,
também ele mágico,
num abraço de dois corpos perfumados
e aquecidos pela fogueira da paixão...
Sei de uma alma
de uma beleza ímpar,
que se desnudou completamente
à minha,
ao ritmo acelerado do bater
de dois corações onde vivem
dois seres que se amam,
em livre e consentido afecto,
nascido da ternura de dois olhares
e da luz intensa de dois sorrisos...
Sei de uma alma
que há muito eu sonhara
e em boa hora aportara
à serena enseada da minha alma
Sei de uma alma...

Hamilton Ramos Afonso




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