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terça-feira, 30 de novembro de 2021

Espero-te no silêncio

 em margens

Blogue de poesia
Espero-te no silêncio
Espero-te no silêncio do sol-posto
antes que o luar faça ruído.
Armado de ternuras,
por tremuras meio desarmado,
aguardo-te para a valsa da noite
no aconchego de um pas de deux
há muito reprimido.
Ficarás nas palavras dos meus braços,
protegida, rodopiando num carrossel
vertiginoso e suave,
a centrifugar a mágoa
que teima em bailar nos teus olhos.
Voaremos quietos na valsa da noite,
depurados de loucuras e dilemas,
evitando que o luar ensurdeça
o sol-posto do teu silêncio.
DE UM BLOG
Pulicada por Jaime Portela



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