Friday, September 07, 2012
Azul de ti
Eduardo Carranza
Pensar en ti es azul, como ir vagando
por un bosque dorado al mediodía:
nacen jardines en el habla mía
y con mis nubes por tus sueños ando.
por un bosque dorado al mediodía:
nacen jardines en el habla mía
y con mis nubes por tus sueños ando.
Nos une y nos separa un aire blando,
una distancia de melancolía;
yo alzo los brazos de mi poesía,
azul de ti, dolido y esperando.
una distancia de melancolía;
yo alzo los brazos de mi poesía,
azul de ti, dolido y esperando.
Es como un horizonte de violines
o un tibio sufrimiento de jazmines
pensar en ti, de azul temperamento.
o un tibio sufrimiento de jazmines
pensar en ti, de azul temperamento.
El mundo se me vuelve cristalino,
y te miro, entre lámparas de trino,
azul domingo de mi pensamiento.
y te miro, entre lámparas de trino,
azul domingo de mi pensamiento.
Azul de ti
Pensar em ti é azul, como ir vagando
por uma floresta dourada ao meio-dia:
nascem jardins no que falo por magia
e com minhas nuvens por teus sonhos ando.
Nos une e nos separa um ar tão brando,
uma distância de tal melancolia;
Eu levanto os braços da minha poesia
azul de ti, doída e esperando.
És como um horizonte de violinos afins
ou um suave odor de machucados jasmins,
pensar em ti, de azul temperamento.
O mundo volta a mim tão cristalino
e te olho, entre lâmpadas, lamento
o azul domingo de meu pensamento.
por uma floresta dourada ao meio-dia:
nascem jardins no que falo por magia
e com minhas nuvens por teus sonhos ando.
Nos une e nos separa um ar tão brando,
uma distância de tal melancolia;
Eu levanto os braços da minha poesia
azul de ti, doída e esperando.
És como um horizonte de violinos afins
ou um suave odor de machucados jasmins,
pensar em ti, de azul temperamento.
O mundo volta a mim tão cristalino
e te olho, entre lâmpadas, lamento
o azul domingo de meu pensamento.
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