Queima o sangue um fogo de desejo,
de desejo a alma é ferida,
dá-me os teus lábios, o teu beijo
é o meu vinho e minha mirra.
Reclina para mim a cabeça
ternamente, faz que eu durma
sereno até que sopre um dia alegre
e se dissipe a névoa nocturna.
A. Púchkin
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