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sábado, 30 de junho de 2018

Nuno Júdice





De Stock: Raia do homem


































Como as rosas selvagens, que nascem 
em qualquer canto 
O seu campo  
é infinito: alma e corpo. E, para além deles,  
o mundo das sensações, onde entra sem 
bater à porta, como é a porta de exceção sempre que 
quiser entrar.

Tu, que me ensina o que é 
amor, que as flores selvagens: a sua 
púrpura brilha no teu rosto. O perfume  
corresponde ao peito, derrama-se no estuário 
do ventre, sobe até os cabelos que se soltam 
por entre a brisa dos murmúrios. Roubo aos teus  
lábios como suas pétalas.  E as rosas não murcham, com  o tempo, é porque o amor como alimento.

 Nuno Júdice



1 comentário:

Fatima maria disse...

é infinito: alma e corpo. E, para além deles,
o mundo das sensações, onde entra sem
bater à porta, como é a porta de exceção sempre que
quiser entrar.

E sempre assim será...

bjinhos....