Deambulando num só sentido
Deambulando pelo meu universo
Sozinha, num redopio contagiante
Envolta de pensamentos, saudade
Sentindo uma brisa marinha
No meu expressivo semblante
E num sentimento angustiante
Solto o meu grito, em liberdade,
Procuro no meu eu, o sentido perverso
E deixo-me levar pelo vento
Até onde eu puder chegar
Sem nunca desistir de te amar
*
Nos passadiços que a vida me oferece
Onde deixo meu rasto,
Sinto uma solidão em volta
A praia deserta, o sol escondido
As ondas amenas, o cheio do mar
Nada te traz ao meu mundo,
Deambulando num só sentido
Sinto as areias à solta
Uma brisa forte, pensamento profundo
Algo de mim que se quer soltar
E na orla do teu coração, poder ficar.
***
Cidália Ferreira.
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