Crença...
Acreditei que eras diferente,
que podias adormecer
sob o toque do meu olhar.
Construi miragens
para te poder sentir,
e deixei inacabado
o esboço do teu corpo.
Acreditei num caminho
parco de luzes
em que as mãos presas nas mãos
sabiam o rumo no escuro das ruas.
A ti, entreguei-me devagar.
Em cada verso que fiz
vagueei dentro de mim,
procurei-te,
e escutei a tua voz
que queria voar
para longe dos meus olhos.
Acreditei que eras diferente,
agora…
Resta-me continuar a caminhar.
Francisco Valverde Arsénio
1 comentário:
Em cada verso que fiz
vagueei dentro de mim,
procurei-te,
e escutei a tua voz
que queria voar
para longe dos meus olhos.
bjsssss.......
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