POESIA NO FADO....
AGUAS TURVAS DE SAUDADE
Já quanta vez amor, me tornei rio
Revolto em águas turvas outonais
Correndo em solidão e desvario
Atrás dessa corrente onde tu vais
Revolto em águas turvas outonais
Correndo em solidão e desvario
Atrás dessa corrente onde tu vais
Deixei o cais sozinho e fui sem remos
Nos braços do destino a navegar
Nessa grande loucura de nós mesmos
Aonde nos deixamos naufragar
Nos braços do destino a navegar
Nessa grande loucura de nós mesmos
Aonde nos deixamos naufragar
Corri montes e vales, fui loucura
Até sermos os dois o que sonhamos
Nessa cama de luz e de ternura
Onde em cada noite nos amamos
Até sermos os dois o que sonhamos
Nessa cama de luz e de ternura
Onde em cada noite nos amamos
Já quanta vez amor, fui desvario
E leito de água pura em tempestade
Para ser hoje apenas este rio
Revolto em águas turvas de saudade
E leito de água pura em tempestade
Para ser hoje apenas este rio
Revolto em águas turvas de saudade
Fernando Campos de Castro
1 comentário:
Já quanta vez amor, fui desvario
E leito de água pura em tempestade
Para ser hoje apenas este rio
Revolto em águas turvas de saudade
beijosssss.......
Enviar um comentário