Green God dito pelo próprio Eugénio de Andrade
Trazia consigo a graçadas fontes quando anoitece.Era um corpo como um rioem sereno desafiocom as margens quando desce..Andava como quem passasem ter tempo de parar.Ervas nasciam dos passos,cresciam troncos dos braçosquando os erguia no ar..Sorria como quem dança.E desfolhava ao dançaro corpo, que lhe tremianum ritmo que ele sabiaque os deuses devem usar..E seguia o seu caminho,porque era um deus que passava.Alheio a tudo o que via,enleado na melodiaduma flauta que tocava.
2 comentários:
O meu primeiro livro do autor.
Era então eu muito jovem.
Durante muito tempo,esteve à minha cabeceira.
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