Um sulco no jardim redime
o trânsito livre através do seu corpo.
Estrelas, cerejas e vaga-lumes
selvagens no teu seio,
florescem, esta noite e ao amanhecer,
ao esconder-se o sonho.
O abismo brilha ao acordar o dia.
Tão longes, tão vazios, tão atrás
ficam os beijos
que quisera
renovar a cada instante
votos efêmeros no teu leito.
Carmen Sánchez Álvarez
Sem comentários:
Enviar um comentário