POESIA
Não sei porquê
hoje lembrou-me que
puzeste na mesa
aquela toalha de linho
onde as papoilas vermelhas
são beijadas pelo sol bordado
que te sai das mãos!...
Quis afastar esse pensamento
e fui até à margem do rio,
junto das margaridas que tanto gostavas...
Dei por mim a relembrar os tempos idos,
os nossos segredos,
os sonhos perdidos,
as histórias de amor,
os dias mais felizes...
E tudo parece que rebrilha
como pedrinhas de cor
entre as raízes...
Quem sabe, amanhã será primavera!...
Albino Santos
1 comentário:
Muito bonito, cada amanhã cada primavera, cada sol cada magia, cada noite dá lugar ao dia que abrilhanta a dor e esconde a agonia !!!... <3
Bj Conde
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