16.
Valeria Di Felice
Beve il seno
l'idra disciolta
della tua lingua,
il capezzolo di colpo
fattosi guardiano eretto -
stordito dalla risacca della tua bocca.
Beve il corpo
non più l'oscurità concava dell'assenza
ma luce notturna – convesso giorno – che si addensa
intorno all'immensità delle stelle.
Beve, beve questo incontro
la bianca spuma che giace al fondo
tornata a riva sulla cresta della sua onda
con l'arcana verità del venire al mondo.
16.
Bebe o seio
a hidra dissolvida
da tua língua
o mamilo do golpe
ficou guardado ereto-
atordoado pela ressaca da tua boca.
Bebe o corpo
não mais a escuridão côncava da ausência,
mas, a luz noturna - convexo dia- que se adensa
em torno da imensidão das estrelas.
Bebe, bebe este encontro
a espuma branca deitada no fundo
de volta à costa na crista de sua onda
com a arcana verdade de vir ao mundo.
Ilustração: Youtube.
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