Deambulo pela solidão da maresia
Deambulo pela solidão da maresia
Olhando o vazio que existe além
Nuvens dispersas, cinzentas
Matizadas pelo sol que foi embora
Trazendo uma brisa tão fria
Até ao meu rosto que não a ignora,
E mesmo que se transforme em lembrança
Haverá sempre um tempo de mudança
Mesmo que a solidão seja em demasia
*
Mas lembro e relembro agruras do passado
As quais, jamais desejo repetir
Olho o mar, sorrio, respiro fundo,
Das recordações, apenas as boas
Fazem meu coração continuar apaixonado,
E nos recantos dos meus sentimentos
Existe ainda quem me faça sorrir
Mesmo quando as ondas decidem partir
Haverá sempre em mim, um mar profundo.
***
Cidália Ferreira.
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