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sexta-feira, 6 de maio de 2011

As Rosas....




Quando à noite desfolho e trinco as rosas
É como se prendesse entre os meus dentes
Todo o luar das noites transparentes,
Todo o fulgor das tardes luminosas,
O vento bailador das Primaveras,
A doçura amarga dos poentes,
E a exaltação de todas as esperas.

Sophia de Mello Breyner Andresen

1 comentário:

SonsDaAlma disse...

roubei-te este poema:)
tão lindo!
tinha-me esquecido dele!

... tão meu... :)
bj.