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sábado, 18 de junho de 2016

HELENA GUIMARÃES

A alma a esvoaçar
o espaço,
dedos a definir
imaginários
contornos,...

o pensamento
submerso,
o sol aquietando-me
o peito,
neste sentir sem jeito,
sem razão,
num universo de sonho
a fluir na quietude
da tarde.
Sorvo o deleite
que invento,
embriago-me
no sentimento
para esquecer
o medo,
a angústia
da dúvida
que na razão
desperta
a cada
momento.



HELENA GUIMARÃES
Janeiro 2003  


 

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