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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

De : Ricardo Peña



Tan sólo sonreíase...

Ricardo Peña

Tan sólo sonreíase
cuando yo la miraba.
No me miraba nunca,
sólo yo la miraba.

Andaba lentamente
por las nacientes albas.
No me besaba nunca.
Sólo yo la besaba.

Hundíase en los bancos
de las nocturnas aguas.
No me inculpaba nunca.
Sólo yo la inculpaba.

Ela apenas sorria ...

Ela apenas sorria
quando eu a olhava.
Não me olhava nunca
só eu a olhava.

Andava lentamente
pelas nascentes madrugadas.
Não me beijava nunca.
Só eu a beijava.

Misturava-se nas ondas
das noturnas águas.
Não me culpava nunca.
Só eu a culpava.

3 comentários:

segredo disse...

Quantas x beijamos e amamos sem ser beijados e amados???
Beijinho de lua*.*

Marcia M. disse...

lindo poema conde bjs!

Feiticeira disse...

Um sorriso as vezes vale mais do que mil palavras

Beijinhos