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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

De; juan Ramon Jimenez





Jardín

Juan Ramón Jiménez

Yo no sé cómo saltar
desde la orilla de hoy
a la orilla de mañana.

El río se lleva, mientras,
la realidad de esta tarde,
a mares sin esperanza.

Miro al oriente, al poniente,
miro al sur y miro al norte.

Toda la verdad dorada
que cercaba al alma mía,
cual con un cielo completo,
se cae, partida y falsa.

Y no sé cómo saltar
desde la orilla de hoy
a la orilla de mañana.

De "Estío"

Jardim

Eu não sei como saltar
das fronteiras do hoje
para as bordas do amanhã.

O rio leva, no entanto,
a realidade desta tarde,
a mares sem esperança.

Eu olho para o oriene, o poente,
olho ao sul e olho ao norte.

Toda a verdade dourada
que cercava a minha alma,
como se fosse um céu cheio
caiu, perdida e falsa.

Eu não sei como saltar
das fronteiras de hoje
para as bordas do amanhã.


2 comentários:

*Mi§§ §impatia* disse...

Ah na hora certa vc vai saber querido...
Linda semana pra ti, beijos.

aldrey disse...

Lindo poema...bjs