és uma noite em uma casa
as varandas abertas ao jardim.
Nos quartos não já há ninguém,
e, fora, só o luar.
Porém, o piano soa silenciosamente
com uma melodia muito antiga,
tão velha que nunca se cala.
Um pássaro é quem canta, há uma rosa
e há um espinho na varanda.
Tú és o pássaro que canta.
Tua voz é imortal, porque não é tua.
E tua carne é efêmera e dolente.
1 comentário:
nao teremos todos nós algo secreto???
Beijinho de lua*.*
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