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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Outono



Este frio que me penetra na alma
Esta lucidez amarga
Este Outono triste
Pessoas com o rosto cerrado
Parece que tudo fica mais negro
Olho em volta e vejo anónimos
No ritual da manhã
A beber o café
Saem apressados para o trabalho.
Passam as horas,
Voltam como autómatos para casa
Jantam, vêem televisão, deitam-se…
No dia seguinte tudo se repete
Onde estão os afectos?
Onde está o calor humano?
Cada vez há mais solidão.
Não se vive, vegeta-se…

Foto:Jerry Uelsmann

1 comentário:

Unknown disse...

Muito lindo este poema e como sempre acompanhado de boa música.
Afectos;tens o meu,os meus braços para te abraçar,os meus lábios para te beijar.Tem um bom dia.
Beijinhos