Seguidores

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Lírica XVII



Amada amada
porque suplicaste
que eu lançasse o meu esperma
contra o negro capim?
Avisaste-me é certo
que apenas te poderias dar
quando a lua furtiva se ocultasse
atrás das montanhas
Mas por um instante
imaginei loucamente
que fosse um acesso de romantismo.

João Melo

1 comentário:

Feiticeira disse...

Outro texto maravilhoso

Que sorte tem quem o recebe

beijosssssssssssssss