Serenata
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Pelas ribeiras do rio
está a noite a molhar-se
e nos peitos de Lolita
só de amor morrem os ramos.
Só de amor morrem os ramos.
A noite canta despida
sobre as pontes que tem Março.
Lolita lava o seu corpo
com água salgada e nardos.
Só de amor morrem os ramos.
A noite de anis e prata
rebrilha pelos telhados,
Prata de arroios e espelhos.
Anis de tuas coxas brancas.
Só de amor morrem os ramos.
Frederico García Lorca
1 comentário:
Só de amor morrem os ramos.
A noite de anis e prata
rebrilha pelos telhados,
Prata de arroios e espelhos.
Anis de tuas coxas brancas
Ainda bem que VIVEMOS por amor
E só por amor viveremos
O nosso amor
Te adoro
Bjitos
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