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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

De: José Antonio Pérez-Montoro

Dezembro 15/ 2011


AMOR PRIMERO



Hicimos el amor por vez primera
y el amor se hizo luz e inundó todo,
anegando hasta el último recodo,
y la sensación fue tan verdadera

de que el amor creado una carne era,
amor tan vivo fue en aquel periodo,
que yo no supe hallar oculto modo
de trazar linde, la sutil trinchera

entre amada y amor o amor y amada.
Toqué un seno, cual perfecta esfera;
total amor palpé en mano estigmada.

Por eso, en otras veces cualesquiera,
pide aquella experiencia recordada:
-Hagamos el amor por vez primera.

Primeiro amor

Fizemos amor pela vez primeira,
e o amor se fez luz inundando tudo
até o último recanto alagando,
com a sensação que foi tão verdadeira

de que nós dois só uma carne era,
um amor tão vivo naquele período,
que não soube achar oculto modo
de traçar lindes, ou subtil trincheira,

entre a amada e o amor, o amor e a amada.
Toquei um seio, qual perfeita esfera;
total o amor palpei com a mão espalmada.

Por isto, em outras vezes, qualquer que queira,
peço aquela experiência agora recordada:
-Façamos o amor como da vez primeira.

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