Nos silenciosos vales do norte
nascem as inesperadas rosas do amor,
com as suas pétalas mágicas,
e às vezes,
ternos espinhos no coração de um homem,
na sua eterna solidão.
São rosas do sol e das chuvas,
iluminando a noite desse homem,
a sua respiração,
as suas mãos que estremecem à volta da
flor.
E elas vão e vêm, caladas,
repartindo a ternura e a cor,
a oculta ternura,
a discreta cor no coração do homem,
na sua eterna solidão.
José Agostinho Baptista
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