Doce Lembrança
Não era sábado.
Não era domingo.
Era um dia impreciso e sem noção.
Peguei, sem receio, tua mão
E pensei seja o que Deus quiser.
Deus é o sábio que é
Por ter inventado a mulher
Como forma de preservação da espécie,
De vez que o homem é um inútil sem ela.
Assim me agarrei na tua costela
E fiz uma prece
Antes de me aventurar no imponderável.
E fui, entre beijos e abraços,
Mergulhar no precipício
Que prometia tanto ser
Paixão como vício.
Ilustração: https://www.zankyou.com.br/.
1 comentário:
Os dias da lembrança são a falta que faz o ontem, são noites de olhos abertos com rezas de olhos fechados !!!...
Beijo Conde
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