ABRIL
Que se abram os meus
olhos, devagar
(fechados tanto
tempo, tantas noites
de frio)
Que se rebentem nas folhas,
devagar: uma
explosão de luz
onde a paz doa,
uma pequena lágrima
renasça
(Toca-me os olhos
devagar
até que o frio me
aquecer)
Ana Luísa Amaral
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