NOITE DE AUSÊNCIA
Vejo corpos enlaçados
Entre a densa neblina
Como barcos ancorados
No mistério duma esquina
Passa a gente do costume
Pela cidade deserta
E cresce mais o ciúme
Que a tua ausência desperta
Anda comigo o desejo
Que a fria noite aconchega
De ter do mundo esse beijo
Que a tua boca me nega
Numa rua da cidade
Como uma sombra aflita
Ando a matar a saudade
Que a tua ausência me grita
1 comentário:
Ausência, um ter sem ver, um sentir sem tocar, passos a caminhar mas só um a respirar, uma janela fechada e uma porta meio aberta por onde a sombra vai passar, a busca permanente da ausência é esperar !!!...
Beijo Conde
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