Era Outono e as folhas sorriam-nos...
Sempre caminhei para ti sem saber se te encontrava.
As portas por vezes fechadas, outras vezes abertas,
mas eu não te vislumbrava.
O chão estava coberto de seixos
salpicados por maresias que me perturbavam o olhar.
Nada fazia prever que te encontraria
um dia, por acaso, com uma chávena de café
que me oferecias despretensiosamente
fitando o meu olhar, que se prendeu no teu,
num abandono quase íntimo.
como se uma força nos desafiasse
a libertar o esplendor do mundo.
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