A saliva, o perfume, a vertigem, os beijos
ou a plácida vigília da ausência.
Meu amor é a fábula e a trama
o relato interior que se segue a cada encontro,
o brilho que acompanha os adeuses,
o minucioso exame das frases
e o eco que tua voz põe no silêncio.
Meu amor é ser feliz e não enganar-me
antecipando o dano do negro desengano,
quando o sexo se esvai na recordação
remota e ressentida de um orgasmo.
É consentir a calma nas marés
e entesourar as horas e os dias
da festa de luz que celebramos,
do voraz banquete dos sentidos.
E abolir as fronteiras dos corpos
nos detendo, subindo na escada,
a nos beijar em todos os degraus.
Nada es mayor que tú: sólo la rosa...
3 comentários:
Meu Kerido
De quem andas a remover os comentarios?
Beijinhos
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