Como é que eu,
ouvindo tão mal, distingo
o teu andar desde o princípio do corredor?
Como é que eu,
vendo tão pouco, sei
que és tu chegas, conforme a luz?
Como é que eu,
de mãos tão ásperas, desenho
a tua cara mesmo tão longe dela?
Onde está
tudo o que sei de ti
sem nunca ter aprendido nada?
Serei ainda capaz
de descobrir a palavra
que larga o teu rasto na janela?
(Que seria de nós
se nos roubassem os pontos de interrogação?)
Mário Castrim
Imagem retirada do Google
3 comentários:
:))
porque será?!... que sempre pressentimos a quem nos quer bem?!
eu concordo com Mário Castrim e por conseguinte também contigo, já que o escolheste..., o que seria de nós sem os pontos de interrogação?!
eu uso imenso a interrogativa!
nunca me sinto satisfeita com as minhas conclusões solitárias, corremos sempre o risco das injustiças.
e nestes caminhos da net tenho saído muitas vezes frustrada..., ou porque, sem respostas, ou porque as interrogações incomódam a maioria das pessoas.
modestamente te digo, que acredito que apenas os inteligentes têm dúvidas e apenas os que sempre prevaricam, sentem receio das interrogativas...
também gosto de te visitar, acho interessantes as tuas escolhas poéticas :)
beijo, sedutor misterioso :)
lolll....
... sedutor misterioso é você, não o
beijo que lhe deixei... rsss
Reconheces porque amas
Beijinhos, ótimo final de semana, desculpa a ausência, mas andei comproblemas de saúde, nada grave, já estou bem
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