A mente é uma artista.
As memórias são a sua obra completa.
A morte queima essa obra.
Mas alguém como Kavafis ou Neruda
- certos poetas - salvam-na nos versos.
O poema e o tempo, hoje liga-os
um inverno fascinante onde tu desapareces
como a abelha dentro da flor.
O tempo impele, às rajadas.
Esta é a mais forte. A menos lírica.
Joan Margarit
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