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quarta-feira, 1 de junho de 2011

A todos e a cada um dos meus amigos...



Por um por todos por nenhum

faço o meu canto canto a minha mágoa

num desencanto aberto pelo gume

deste pranto tão limpo como a água.

Por nenhum por todos ou por um

eu dou o meu poema o meu tecido

de palavras gravadas com o lume

do medo que na voz trago vencido.

Por nenhum por um mesmo por todos

sou a bala e o vinho sou o mesmo

que pisa as uvas os versos e o lodo

num chão onde a coragem nasce a esmo.


De: Joaquim Pessoa



2 comentários:

Marcia M disse...

adoro margaridas e amei o poema bjs conde!

Feiticeira disse...

Hum !

Andas apaixonado? Por quem? Assim deixa-me com ciumes rss

Beijinhos