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sexta-feira, 4 de junho de 2010

de: julio florez




Humana

Formosa e sã, no verão passado,
Murmurava em meu ouvido sem espanto:
-Eu quisera morrer, ó meu amado;
Mais que o mundo gosto do campo santo.

E da febre voraz sob o império,
Moribunda, ontem, à tarde me dizia:
-Não me deixes levar ao cemitério...
Eu não quero morrer agora, todavia!

Oh!Senhor...Ó quão frágil nós nascemos!
E tão variáveis somos e seremos!
Se o túmulo está longe...o pedimos!
Porém, se perto está...não o queremos!

2 comentários:

Amor disse...

porque somos assim indecisos e inseguros bom fim de semana!

Kailene disse...

Oh!Senhor...Ó quão frágil nós nascemos!
E tão variáveis somos e seremos!
Se o túmulo está longe...o pedimos!
Porém, se perto está...não o queremos!

Ninguém morre eternamente.
Não se viveu amor...
Viverá sempre nos corações e na eternidade dos tempos daqueles a quem muito amou.
Porque está triste???
Porque fala de morte teus poemas que eram de amor???