- Voaram pela noite em passos nómadastodas as minhas mágoas. Libertei-me,é um facto,mas onde quer que estejagosto que sejas tu a descobrir-meno rastilho que acendem os velhos cadernos. Agoradespedi-me do tempo e do espaçoe tu, por mais que tentes,não sabes por onde anda esse "sopro de vento"- sou eu e não sou eu. Quem deambulapela cidade sem ninguém? Talveza mesma alma,o mesmo choro submerso, quasequase feliz por me sentires aindano exílio de um sonho, tão de súbitodentro da tua vida e fora delacomo se te encontrassee quisesse outra vez morrer no teu olhar.Fernando Pinto do Amaral
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segunda-feira, 23 de setembro de 2024
Fernando Pinto do Amaral
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