“Nem no peixe pára a escama...”
Pobre peixe tão escamado
Maltratado e não reclama
Sem escama todo molhado
Quem lhe tece essa trama
Escapa sem ser tramado
De cetim é a sua cama
O outro dorme aninhado
Dicotomia das existências
Sempre em linhas paralelas
Mal escutam este grito
Fala-se em coincidências
Mas não acredito nelas
Nem que seja no infinito.
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