DEIXA SÓ...
Deixa só que os meus olhos
acariciem teu corpo,
mesmo de longe e sòzinhos.
No meu caminho de escolhos
o ver-te é chegar ao porto,
vencer os ventos daninhos.
acariciem teu corpo,
mesmo de longe e sòzinhos.
No meu caminho de escolhos
o ver-te é chegar ao porto,
vencer os ventos daninhos.
Meus olhos não te magoam
quando exploram , dolentes,
o teu corpo de mansinho.
Não te julgam. Só perdoam.
Bebem-te os gestos, frementes,
e cobrem-te de carinho.
quando exploram , dolentes,
o teu corpo de mansinho.
Não te julgam. Só perdoam.
Bebem-te os gestos, frementes,
e cobrem-te de carinho.
Olhar-te, estou consciente,
é flor de suave fragância,
aromas desconhecidos.
Só por si é suficiente
para diminuir esta ânsia
e adormecer os sentidos.
é flor de suave fragância,
aromas desconhecidos.
Só por si é suficiente
para diminuir esta ânsia
e adormecer os sentidos.
Deixa pois que os meus olhos
o teu corpo acariciem
mesmo de longe, ansiosos.
E como flor entre abrolhos
só de ver-te se saciem
e deixem de estar saudosos.
o teu corpo acariciem
mesmo de longe, ansiosos.
E como flor entre abrolhos
só de ver-te se saciem
e deixem de estar saudosos.
Maria Helena Guimarães
Do livro """ INTIMIDADES """
Ano 1994 , pag. 27
1 comentário:
Deixa pois que os meus olhos
o teu corpo acariciem
mesmo de longe, ansiosos.
E como flor entre abrolhos
só de ver-te se saciem
e deixem de estar saudosos.
Maravilhoso!!!!!!jokinhas.....
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