Saudades
Saudades do tempo...
em que acendíamos os beijos
na chama da paixão
Saudades do tempo...
em que acendíamos os beijos
na chama da paixão
Percorríamos cada curva dos nossos corpos
com a suavidade
com que o oleiro molda o barro
com a suavidade
com que o oleiro molda o barro
Em que nos entregávamos
indiferentes ao fluir das horas...
sem regras nem tréguas
indiferentes ao fluir das horas...
sem regras nem tréguas
Saudades do tempo
em que os meus olhos eram o teu espelho
O meu corpo, o teu abrigo
A minha pele, a tua roupa
em que os meus olhos eram o teu espelho
O meu corpo, o teu abrigo
A minha pele, a tua roupa
Saudades do tempo
em que éramos dois corpos e uma só alma…
Agora não sei mais o que somos
Sei tão-só de mim
Trago uma ferida aberta no lugar do coração…
e uma alma errante, perdida algures
nas lembranças de um tempo passado.
em que éramos dois corpos e uma só alma…
Agora não sei mais o que somos
Sei tão-só de mim
Trago uma ferida aberta no lugar do coração…
e uma alma errante, perdida algures
nas lembranças de um tempo passado.
PAULA MENDONÇA
1 comentário:
Trago uma ferida aberta no lugar do coração…
e uma alma errante, perdida algures
nas lembranças de um tempo passado.
Belissímo poema,bjinho
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