Penso em ti quando solto,
o lobo dos sentidos salta sobre mim
na sede indizível dos perdidos.
Penso em ti, na noite, antes perfumosa,
a devassar janelas e lençóis.
Agora, névoa, visgo de dor
que atravesso entre gemidos.
Penso em ti quando se alteia
o mar e, músico, deixa no ar
um tremor, um alarido,
tal qual o amor.
Penso em ti quando
recua o mar
levando o espanto de todo início
e, vago, deixa o sal
para que nada morra
nem a saudade do que hoje é findo.
o lobo dos sentidos salta sobre mim
na sede indizível dos perdidos.
Penso em ti, na noite, antes perfumosa,
a devassar janelas e lençóis.
Agora, névoa, visgo de dor
que atravesso entre gemidos.
Penso em ti quando se alteia
o mar e, músico, deixa no ar
um tremor, um alarido,
tal qual o amor.
Penso em ti quando
recua o mar
levando o espanto de todo início
e, vago, deixa o sal
para que nada morra
nem a saudade do que hoje é findo.
2 comentários:
Nenhum amor, nenhuma paixão morre quando foi verdadeira, foi sentida.
Beijinhos
olha que lindo mar ...mas revolto demais..o meu é sereno,as vezes fica assim como este,bjs!
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