Norte
peregrino em terra estranha
na solidão da distância que nos une
assoma à memória a beleza de um rosto
onde imperam dois horizontes cor de fogo
e um rio de alabastro
onde tantas vezes me perdi
nesta solidão onde me tenho cativo
transfigura-se a terra
metáfora de um ventre dilacerado pela
dor de um amor ancorado na saudade
do regaço onde anseio repousar
transfigura-se a terra
metáfora de um ventre dilacerado pela
dor de um amor ancorado na saudade
do regaço onde anseio repousar
constituíste-te norte
que orienta a minha existência
és luz e teus olhos vitrais que a decompõem
cintilando no meu interior
com a beleza de um arco-íris que
aflora à superfície alva de meu rosto
dilapidando o contínuo do espaço
e delineando o esboço de um manso sorriso
que se alimenta na certeza
de te saber no mundo
que orienta a minha existência
és luz e teus olhos vitrais que a decompõem
cintilando no meu interior
com a beleza de um arco-íris que
aflora à superfície alva de meu rosto
dilapidando o contínuo do espaço
e delineando o esboço de um manso sorriso
que se alimenta na certeza
de te saber no mundo
Rui Amaral Mendes in na luz do crepúsculo
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