O MEU PAÌS
Fumo o meu cigarro ao sol do sul, reencontrando a calma burguesa do saber estar latino, das temperaturas amenas,do sorriso do empregado que me serve o café, do vinho espesso e quente que me dá aquela pequena tontura de calmaria e plenitude e não a vertigem da altitude onde se sente o bater ritmado das artérias e o sangue a picar nas veias.
Não consigo ainda esvasiar os meus acordares da sensação de permanência um metro acima do meu corpo, numa atmosfera rarefeita, embriagada de verde, lençois de erva aninhada entre as árvores, torrentes de água esverdinhada a descer encrespadas das montanhas, montanhas que escondem o sol, furam as núvens que desabam em trovoadas ao entardecer, os deuses dos cumes zangados a zurzir-nos de chuvadas repentinas.
Deliciei-me ao almoço com um entrecosto no forno que faria as delícias dos paladares habituados aos molhos e ao chucrute.
Fumo o meu cigarro na varanda ao sol de Setembro, cálido, que trás sabor a mar e dou graças por viver em Portugal!
2 comentários:
Que maravilha ,Conde!!!!!!!!!!
Nao conhecia esta poetisa
Fumo o meu cigarro ao sol do sul, reencontrando a calma burguesa do saber estar latino, das temperaturas amenas,do sorriso do empregado que me serve o café, do vinho espesso e quente que me dá aquela pequena tontura de calmaria e plenitude e não a vertigem da altitude onde se sente o bater ritmado das artérias e o sangue a picar nas veias
Me desculpe Conde,vou roubar,tao maravilhoso poema,para postar no meu facebook,está tao sentido,e cheio de sentimentos muito nobres,parabens por tao bela postagemmmmmmmm........
bjs.
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