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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

De: Rafael Duyos



SONETO

Rafael Duyos

Ese perfume de tu piel que inunda
los poros de la mía si te abrazo,
deja en mi sueño el venturoso trazo
del rosal que, a mi mano se fecunda....
Otra cosa no soy, si no profunda
semilla, polen sobre tu regazo,
estambre de clavel que aprieta el lazo
que te injerta a mi carne vagabunda...
Hueles, Amor, igual que los jardines
de mi Levante moro de azahares....
Hueles, Amor, a algas de mis mares
revolcada en la arena entre jazmines...
Y a nardo, a muerta, a estío en los pinares
¡y a la espuma que anuncia a los delfines!

Soneto

Este perfume de tua pele que inunda
os poros da minha se eu te abraço,
deixa no meu sonho o venturoso traço
da rosa que, na minha mão se fecunda
Outra coisa não sou, se não a profunda
semente, pólen em teu regaço,
estame de cravo que aperta o laço
que te injeta a minha carne vagabunda...
Cheiras, amor, igual aos jardins
de laranjeiras aos montes, de suas flores ....
Cheiras, amor, a algas de meus mares
revolta na areia entre os jasmins....
E a nardo, a murta, ao verão entres os pinheiros
E a espuma que anuncia os delfins!

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